Este objeto cerâmico representa um núcleo embrionário que se desenvolve e se expande na conquista de novos espaços, indo além dos limites impostos por uma caixa preta que tenta aprisiona-lo. Sua constituição é orgânica, remetendo a imagem de um óvulo em transformação, mutante, que se movimenta com seus tentáculos na busca da libertação daquilo que o contem e aprisiona. O resultado plástico e simbólico desta peça surpreende pelo movimento que ela proporciona, pois a sobreposição de seus tentáculos proporciona um jogo de sombras que se movimentam de acordo com o olhar do observador. Na construção deste objeto cerâmico utilizou-se dois tipos diferentes de massa cerâmica, uma branca forma o embrião, e outra preta na construção da estrutura que aprisiona o embrião.
Que trabalho maravilhoso, traz uma modernidade a cerâmica, faz a gente pensar nas possibilidades de utilização de técnicas para expressar pensamentos novos e que representam a nossa época.
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